sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O desafio de ser cristão

Por Ademir Ifanger    
   
Ser cristão hoje representa um desafio maior que em tempos passados na sociedade ocidental da qual fazemos parte.
Antes, a ética e a moralidade abrangia apenas questões de sexualidade, vícios e honestidade nos negócios. Nos tempos atuais numa sociedade mais pluralista sem valores absolutos, aberta a todos os segmentos filosóficos, teológicos e políticos, nós como cristãos precisamos de referencial, de princípios e valores que estejam em consonância com o propósito de Deus. Isso exige destemor e ousadia.
    Nestes tempos de abertura, desconstrução e falsas retóricas os ataques e sutilezas de satanás são mais perigosos e daninhos a retidão cristã. A igreja sofre a mistura do pluralismo, do relativismo, do gnosticismo, da psicologização da fé e da politização da piedade. Assim, inconscientemente acaba por obedecer a doutrinas de demônios (Cf. 1ª Tm 4.1).
    Também não devemos ser apologistas de sistemas fechados que são esteios para o dogmatismo, legalismo e misticismo alienante. Entretanto em campo aberto precisamos ser mais reflexivos, prudentes e vigilantes contra o adversário em nosso redor procurando alguém para devorar (1ª Pe 5.8). Não pensemos que ele faz isso pessoalmente ele não é onipresente. Sua atuação é no sistema deste mundo e seus demônios ao derredor dele. O sistema esta impregnado de folclores (costumes enraizados em praticas pagãs), de protesto ecológico de fundo panteísta (a natureza é divina), de terapias ocupacionais e tratamentos místicos oriundos de seitas orientais, como substitutos da verdadeira espiritualidade ou talvez para compensar o materialismo dominante. O culto ao estético, ao corpo e ao sexo livre que a mídia promove, seduz a juventude, tem penetrado no sistema educacional para traduzir naquilo que conhecemos como "cultura" (sistema de valores que devem ser vivenciados pela sociedade). 
    É muita carga. A igreja precisa urgentemente anelar pela verdade em Jesus Cristo e quebrar esta altivez satânica contra esta geração.     Precisamos construir uma nova geração que aceite o senhorio de Jesus Cristo, os valores éticos do reino de Deus, a vida comunitária fortemente radicada nos princípios de família, para que Deus não venha e fira a terra com maldição (Cf. Mq 4.5-6). 
Este é o desafio de ser, onde ninguém sabe o que é (falta de identidade), onde todas as coisas são validas, independente  da aprovação divina. Oremos!


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Foto; internet

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