E Jesus continuava ensinando com parábolas... Adoro parábolas! Acho incrível a quantidade de coisas que Deus nos ensina através delas... Lucas 15:11 a 31
A parábola começa dizendo que um homem tinha dois filhos. Nesta parábola, os filhos se referem a nós e o pai se refere a Deus. Você já deve ter ouvido essa parábola várias vezes, mas minha oração é que Deus lhe traga um novo ponto de vista que toque seu coração.
E tudo começa quando o filho mais novo decide pedir sua herança para seu pai e dar rumo para sua vida. Ah sim, o filho achava que sabia o que iria fazer com a sua vida e só precisava que o pai lhe desse o que era direito dele.
PAUSA 1: Ele pediu ao pai que lhe DESSE algo que ELE queria. E ELE decidiu o que faria com o que recebeu. Ele achou que estava tudo sob seu controle. Para nós, é quase automático pedir coisas para Deus também. É uma coisinha ali, uma aqui... Nosso plano é receber o que estamos pedindo e prosseguir com os planos que temos em mente.(Será certo isso?)
Pois bem, voltemos...
O moço pegou sua herança e foi viver seus planos. Se você leu, você viu o quanto esse plano fracassou. No começo, ele fez tudo que tinha vontade – ele realizou o seu plano, mas tudo foi se acabando e ele chegou a uma situação em que precisava implorar para ter algo para comer.
PAUSA 2: A Bíblia diz que o pão da vida é Jesus. Então, quando vemos que esse filho chegou a passar fome e comer com os porcos, percebemos que às vezes nós ficamos nessa situação. Por estarmos longe de Deus, começamos a nos alimentar de qualquer coisa que nos é oferecida apenas para encher o estômago! (ou o coração...), enquanto poderíamos ter o melhor alimento para a alma (Jesus) se estivéssemos com o Pai.
O versículo 17 é interessante, porque começa assim: “CAINDO EM SI”. Aha! Ele acordou e pensou: “É... talvez eu não tenha tomado uma decisão muito boa na minha vida...”. E aí ele voltou para a casa do Pai, arrependido. E o que ele disse quando chegou lá? “Me aceite como um de seus servos”.
PAUSA 3: Aqui acontece o verdadeiro encontro com Deus! Ele reconheceu que o Pai tinha a vida dele sobre controle e que ele não conseguiria caminhar sozinho e, então, ao invés de pedir que o pai lhe DESSE algo, ele pede para o pai o TRANSFORMAR em algo (seu servo, aquele que faz a obra do pai).
Quando o pai viu o filho vindo (imagino que ele estivesse magro, sujo, triste...), ele não o acusou de ter se perdido, não jogou na cara dele que tudo tinha dado errado, não disse que não confiaria mais nele. NÃO! O Pai disse “Deem o que há de melhor para ele! Peguem o melhor porco e vamos fazer uma festa!”. Se ele estava sujo, o pai mandou colocarem roupas novas nele, se estava com fome, o pai mandou separar o melhor porco. E foram festejar!
Deus é Deus de festa e alegria! Ele festeja quando decidimos voltar para Ele. Ele não se lembra do que há de errado na nossa vida, mas concentra sua alegria em nos receber de volta e cuida de cada ferida que foi aberta pela vida.
A questão do filho mais velho merece um estudo só para ela, então vamos falar sobre ela em um outro momento.
Bianca Bonetto Leal Rodrigues
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