Há orquídeas floridas em todo lugar, é meados de ano, ao observá-las,
de repente, lembro-me das minhas em casa. Desejosa de ver suas flores fui à
busca delas. Só aí me recordei que após a última florada removi-as do lugar. Com
a chegada do verão passado, o sol começou a incidir com força sobre elas e eu procurei
um cantinho mais sombreado para protegê-las e delas me esqueci completamente.
Acontece que a planta que entes era só sombra cresceu e
tampou minha orquídea, tampando a luz e o sol de chegar, impedindo seu
crescimento e inflorescência.
Lembrei-me de Jesus e os relatos de árvores sem frutos. Numa
das parábolas, um homem procurou fruto por três anos seguidos em sua figueira e
não os achou, chamou o viticultor e disse: Podes cortá-la. O empregado surpreende-nos
e responde: Senhor deixa-a ainda esse ano, vou adubá-la. (Leia na íntegra em
Lucas 13 de 6 a 9).
Estou agora a meditar sobre a importância do cuidado, quantas
vezes queremos frutificar de qualquer jeito, ou queremos que aqueles que estão
sobre nossa responsabilidade floresçam sem dar-lhes um mínimo de atenção. Não regamos, não
limpamos, não adubamos e queremos frutos!
“Procura conhecer o estado das tuas ovelhas e cuida dos teus rebanhos” (PV 27:23)
O fruto que preciso agora é o do arrependimento! Mudança de atitudes.
Peguei minhas orquídeas, mudei-as de lugar, iniciei regas,
muitas folhas amarelaram, muitas caíram, em outra percebo folhas carcomidas,
apesar da mudança ,ainda não reagiram, vou usar da sabedoria bíblica e comprar
um adubo e esperar com paciência que as inflorescências venham e nos alegrem no
próximo ano!
“O justo florescerá como a palmeira... Plantados na casa do senhor,
florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice darão ainda frutos, serão
cheios de seiva e de verdor, para anunciar que o Senhor é reto. Ele é a minha
rocha, e nele não há injustiça.” (Salmo92: 12 a 15)