Certo dia, bem dentro da mata, o vaga-lume já estava cansado de tanto ser perseguido pela serpente resolveu enfrenta-la, questionando-a:
-Espere aí. Posso lhe fazer três perguntas?
A serpente que não esperava tal atitude, respondeu:
-Pode, só que depois eu vou me alimentar de você.
-Eu pertenço à sua cadeia alimentar?
Perguntou o vaga-lume apreensivo.
-Não, respondeu o réptil.
Mais assustado ainda o inseto arriscou a segunda questão:
-Eu lhe fiz algum mal?
-Não.
-Então porque me persegues?
A serpente respondeu:
-Porque você tem luz e ela me incomoda!
Essa pequena estória retirada da Revista Profissão Mestre, nos leva a refletir sobre sentimentos negativos e relacionamentos e seus desafios.
De que lado será que estou? Ou melhor, quem será que sou hoje, a serpente ou o vaga-lume?
Todos nós estamos sujeitos vez por outra a sentir coisas negativas, eu pelo menos, passo por isso e as vezes, sou assaltada por sentimentos que não queria ter, me vejo então fazendo a vez de serpente. Aí olho para Paulo quando ele diz: "O que quero isso não faço", começo então uma luta feroz dentro de mim para conformar (de tomar a forma) meus sentimentos a Cristo. Consegui ser clara? Vou explicar melhor, obrigo meus sentimentos a cumprir a lei de Deus e escolho abandona-los. É fácil? Não.
Ao ler que Judas levou os guardas ao jardim para prender o Mestre, fico a imagina-lo a pensar: Como o mestre pôde ir ao jardim sem me levar? Porque sempre leva só os outros? E esse João, esse Pedro que ele leva a todo lugar? Que tempestade de trevas desabara sobre Judas!
E quando nós somos o alvo, quando nos querem engolir devido ao brilho de nossa luz? Aí faço a oração que Davi fez: "Esconde-me à sombra das tuas asas, guarda-me como a menina dos olhos", (Sl 17:08).
Como diz aquela música, desconheço a autoria, mas é bem apropriada:
Vou deixar a minha luz brilhar, minha luz tão pequenina, vou deixar brilhar, brilhará , brilhará!
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Foto: internet